“There are no foreign lands. It is the traveler only who is foreign.” Robert Louis Stevenson.
Stevenson foi um jovem escocês, nascido no século XIX, dotado de dom literário e poder fantasioso. Tristemente, como tantos na sua época, morreu demasiado cedo, demasiado jovem, com tantas aventuras por viver. Mas por entre os seus testemunhos, Stevenson deixou-nos um legado inspirador – ou não fosse a sua imaginação ter lutado tão ferozmente contra a sua débil condição e tê-lo feito viajar. Sim, mesmo doente Stevenson viajou muito. E descreve-nos algumas das suas viagens: viagens a sítios longínquos, viagens ao interior de cada um de nós, viagens de fazer de conta, viagens reais, viagens de encantar.
“Inbetween” retrata uma dessas viagens. Uma qualquer. Uma viagem aos confins do Universo ou só ali ao virar da esquina. “Inbetween“ pode ser uma viagem indeterminada, sem um destino, mas num percurso de conhecimento, de aprendizagem, de valor. Sim, “Inbetween” pode ser uma viagem qualquer, feita por uma pessoa qualquer, mas que nos representa a todos, singularmente. “Inbetween” pode ser uma viagem indefinida, uma que todos devemos seguir para parar, por um instante que seja, e pensar, observar, respirar. Ali: bem no meio do nada, entre o partir e o chegar.